Em clima de Rock in Rio, Marcelo Tas postou um vídeo (veja abaixo) em que interpreta o irreverente repórter Enersto Varela, criado por ele e pelo cineasta Fernando Meirelles. Na sequência de imagens, o homem de preto aparece fazendo a cobertura do primeiro Rock in Rio, que aconteceu em 1985.
"Por incrível que pareça, não tenho saudades do passado. Eu não sou saudosista", afirmou. "Eu creio que o festival mudou muito, mas não acho que ele seja tão diferente assim. Os saudosistas gostam de falar que, antigamente, era tudo melhor. Para mim, não", completou.
"No primeiro Rock in Rio, por exemplo, tinha bandas fundamentalmente roqueiras. Black Sabbath, Iron Maiden, enfim. Tinha muito rock pesado, puro rock. Porém, tinha também pop. O festival já era uma coisa de garotada, para massa. Não era uma coisa só para roqueiro, para um grupo específico. Sempre foi uma coisa mainstream, de vários pedaços do mainstream", analisou.
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"Tinha pop, tinha de tudo. E eu não compartilho dessa visão de que, antigamente, as coisas eram melhores. No Rock in Rio de 1985, tinham coisas que eu gostei e tinham coisas que eram muito ruins. E dessa vez também! Eu vi coisas que eu achei muito legais e coisas que achei muito ruins também", disse.
Analisando o primeiro final de semana do festival, Marcelo Tas revelou qual o show que mais gostou de assistir e qual foi uma decepção. "Olha, eu queria ver o show da Beyoncé e acabei vendo pela televisão. Eu sou 'fanzaço'. E gostei muito da apresentação dela. A Beyoncé eu acho um máximo. Uma mulher superesperta, competente e que faz um suingue de 'responsa'", afirmou o líder da bancada dos homens de pretos.
"Confesso que fiquei um pouquinho decepcionado com o Justin Timberlake, eu esperava um pouquinho mais. Eu achei que foi um show frio, apesar de todo mundo ter adorado. Eu tinha uma expectativa maior da apresentação dele", finalizou.
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